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Sobre Peixe Gordo



Ola, seja bem-vindo ao Peixe Gordo

Comunidade de Peixe-Gordo

Falar da comunidade de peixe gordo lembra muitas pessoas que aqui reside. Pessoas de caracter e por que nao pessoas engraçadas. Quem nunca viu falar de Dilma, Chico de Dora, Bigode, Zé do Cheiro, Cheiro, Carlinho, ah tinha uma pessoa que era uma particularidade, que se chamava Zé Pirão que hoje reside na capital.

Falar de Peixe Gordo, sem lembrar desses nomes é praticamente impossível, tais como: Oceliano, Dudu, Dalvinha, Lindaria, Seu Zé Mídio, Zé Marques, Batista, Chico de Leó, Seu Luiz e suas brincadeiras, Dedezinha, Graca de seu Quinca, Zé Almeida, Gilsinho, Neito, Neide, Elias, Bibico e sua mercearia, a professora Hélia, Selma, Tarcílio(uota), Maria de Tacílio, Neuma, Dona Zelia, Maria José de Oceliano, ah e o Guajiru tem essas ótimas pessoas ( Dona Mundinha, Neidinha, Irene, Sérgio, etc). Agora voltando a Peixe Gordo as pessoas que nos deixaram na saudade: Seu Clicério, Dona Mariinha(mulher de Zé do Cheiro), Dona Julinha( essa que tanto serviço prestou como parteira e curadeira para a comunidade), Dona Mariinha( onde residia no corredor da praia), Dona Zefinha, Rita, Dona Maria, Seu Antonio, Agimiro,, Seu Quinca, Seu Daniel, Dona Neuda( a mulher do leite, era mulher de seu Agimiro), o Vei Raimundo como era chamado, Dona Luzia( a mãe de Batista), Seu João Cunha e Maria do Carmo, Seu Pedin, pai de Piedade e tantos outros que estao descancando em paz)...

Peixe Gordo, comunidade com suas grandes ruas, e suas particularidades, não podemos esquecer de mencionar o Bambural, o Recanto( ali onde começa com a casa de seu Nezin, Maria Anita, Piedade, indo pra o Guajiru e e lá segue para o Gravier).
Falar da praia de Peixe Gordo lembra uma dupla, cujo nome Claudio e Leandro, dupla esta que até o exato momento que estou sabendo parece que andam de bracos cruzados, devido falta de patrocinadores e incentivo político.
Quem nunca se lembra da professora Dona Anita? eu mesmo fui aluno dela por 2 anos. Uma das melhores professoras que passou em toda a minha vida até o exato momento, porém minha infancia ficou marcado com este nome na lembrança, nunca vou esquecer de Dona Anita, sempre que tenho oportunidade falo com ela, oportunidade esta somente quando ela vem votar em tempo de eleição de dois em dois anos, mesmo assim vale a pena rever.

Sim, mudando de assunto em Peixe Gordo tem agora uma especie de pracinha mais conhecida como a famosa RODOVIÁRIA, isso mesmo, rodoviária, um pau de coqueiro com uma cobertura e atrás um patrocínio que colocaram.

Origem do nome: Peixe-Gordo
A comunidade desconhece a razão do topônimo. Porém, ao que tudo indica deve está relacionado à farta captura de peixes na localidade. Essa, aliás, foi uma referencia constante nos depoimentos de seus habitantes.

Linha da Vida
Para Dona Julinha, de 80 anos, antes havia um outro nome para designar o povoado. Seu pai, o Sr. José Raimundo da Silva, chegou em Manibu casado com dona Francisca Barbosa da Silva e foi uma das primeiras famílias a morar na praia. José Raimundo trabalhava no engenho da vila de Peixe Gordo, um pouco mais afastada da praia, fazendo rapadura e outros derivados da cana.
Como agricultor plantava feijão, batata, mandioca e melancias. Era homem afeito as lide do mar, pescador nato. Na época Dona Julinha contava apenas com sete ou oito anos, mas lembra da fartura de peixes na localidade pra onde acorriam muitas pessoas de lugares diversos em busca do pescado capturado fosse de tresmalho ou embarcado. Quando não eram totalmente absorvidos pelas necessidades locais os produtos eram salgados (após pisarem o sal vindo das salinas da região) e levados para o comércio em outros lugares como Tibau, Areia Branca e Mossoró.

Outras famílias tiveram um papel importante no efetivo povoamento e formação da comunidade de Peixe Gordo Praia, entre as quais, os Rebouças, Cocos e Malaquias.

As mulheres ateavam-se na lavagem de roupas nas casas, trocando o serviço por cuias de farinha. Outras trabalhavam com o artesanato, cuja principal matéria prima era o ticum, a palha de carnaubeira e a hortênsia. Em geral, todas se dedicavam ao labirinto que tinha como mestra a Sra. Isabel da Mata, que muito contribuiu para a difusão da atividade na região.

As residências não eram nada confortáveis; todas construídas de palha, às vezes muito distantes uma das outras. A higiene era irregular, acarretando várias conseqüências à saúde. A água, salobra, provinha das cacimbas, cavadas com enxadas e cobertas de palha. Um ritual que remonta às memórias do ano de 1910 e que durou até 1980. A iluminação era proporcionada com a utilização de óleo de cação e toda comida era cozida em fogões artesanais movidos à lenha.

A principal assistência feita na comunidade aos enfermos e gestantes era aquela prestada pelos conhecimentos tradicionais de Dona Julinha, rezadeira e parteira “... desde os 14 anos”, afirma a sábia senhora. O primeiro parto, lembra com satisfação, “foi as fia de Zé Valentino, duas menina gêmia”. Quando a reza não dava jeito e os remédios caseiros (chá de cidreira; chá de casca de laranja e outros de folhas de mato) não sinalizavam melhora, procurava-se conduzir as pessoas para Areia Branca ou Tibau.

Aproximadamente por volta de 1958 surge no povoado a bodega de “seu Jospiniano”. Uma tapera de barro socado que vendia farinha e rapadura. Os réis ou o comércio em termos monetários (dinheiro) era difícil. Durante décadas o povo foi afeito a simples troca de bens necessários para a alimentação. Permutavam feijão e rapadura pelo peixe e vice-versa.

Na década de 60 habitantes como Manuel Batista dos Santos e Antônia Maria da Conceição também passaram a residir na praia de Peixe Gordo, uma região precária de habitações. O período ainda é marcado pelo temível avanço do mar que danificou algumas residências, postas cada vez mais morro adentro. Nos anos 80 o fenômeno destruiu um total de seis casas e continua a ameaçar.

A primeira das residências de tijolos, cobertas de telha pertenceu ao comerciante Jospiniano que a edificou por meados de 1970. Foi por aqueles idos que Jospiniano ampliou seu ramo de negócios e passou a comprar “lagosta”, produto já em bastante evidência na região. A captura do crustáceo, segundo os moradores locais, conseguiu melhorar a vida de muitas pessoas. A corrida para a pesca da lagosta surpreendentemente fez com que atividades como a agricultura ficasse em segundo plano.

Em 1980 algumas novidades ligadas à tecnologia foram introduzidas na comunidade. O fato deveu-se a Dona Maria que instalou um cata-vento para fornecer energia para uma matéria que alimentava um aparelho de TV, o primeiro de que se tem notícia no povoado.

Havia uma dificuldade imensa de comunicação com a localidade, feita apenas através de corredores de areia, por vezes atravessando lagoas e riachos. As crianças eram as mais prejudicadas, segundo atestam, pois nessas condições o acesso a escola era quase impossível. Quando ocorria de irem a aula levavam duas vestimentas, pos na maior parte molhavam-se por completo e tinham que trocar de roupa.

1984 – José Airton visita a comunidade e aconselhou a compra de uma bomba d´agua. A Construção de um poço profundo com motor capaz de puxar água só foi possível após a emancipação política de Icapuí. No entanto, devido às condições péssimas do precioso líquido, o seu destino continuou sendo apenas para a lavagem de roupa e louças. Um carro pipa que vinha do CVTP (comunidade do Belém) passou a abastecer a população até 2003.

1994 – Chegada da energia elétrica. A primeira casa beneficiada com o advento foi a de Dona Maria.

1998/2000 – Construção de uma via de acesso à comunidade, pavimentada de piçarra.

 O Sr. Joãozinho de Brisa destaca-se como o principal representante do povoado.

 Moradores locais freqüentam a Associação de Moradores da Vila de Peixe Gordo que teve como primeiro presidente o Sr. Oceliano Moreira.

2004 – Cobertura do Sistema de abastecimento d´agua através do Serviço Autônomo de Água e Esgoto – SAAE.

2005 – Construção da via pública de acesso asfaltada até a praia.

Participaram desse processo de resgate da memória coletiva local:

Maria Rodrigues e Dona Julinha. Em oficina realizada no dia 01 de outubro de 2005, sob a moderação de Dora Farias e Rosa Rebouças.
Gente da nossa Gente
João Cunha Rebouças
João Cunha Rebouças nasceu no dia 21 03 1904 em Manibu, Areias, Caiçara, Aracati, CE, e faleceu 03 03 1994 em São Luís, no Maranhão. Na foto seu João Cunha e sua esposa Maria do Carmos e seus filhos.


João Cunha Rebouças:

Fatos de 1935 - João Cunha Rebouças construiu a casa de Maria José de José Manoel que casava pela segunda vez. A primeira foi com Jovina, irmã de Raimundo, filhos de Mariana com o pessoal de Chico Felipe. Chico Felipe vendia pau de jangada que trazia do Amazonas.
1940 - João Cunha Compra do Engenho e Holanda em Areias, Caiçara, em24-04-1940 a Francisca, Abodia e Ethevaldo Botelho.
Compra da Patente a 05-01-1941 a José Correia Lima, no Sítio Beirada, em Aracati, CE.
Compra das Caldeiras para o Engenho em Mossoró, RN em 1940. João de Holanda fez o pagamento e José de Jesus, que tinha um caminhão no qual comprava peixe, transportou para a praia do Peixe Gordo. João Cunha trouxe as Caldeiras para o Engenho. Começou a Moagem da Cana no segundo semestre de 1940.

Mais sobre João Cunha Rebouças:
Seplutado: 05 03 1994, Melancias, Ibicuitaba, Icapui, CE.
fator 1: 1935, Terminou a construção da sua Casa. Tinha uma idéia da quantidade de filhos. A Casa é a mesma ainda hoje, com acréscimos que mantém a estrutura inicial...
fator 2 2: 1911, Seu pai mantinha um Engenho, no Sítio do Manibu. Quando manipulava a aguardente para a ancoretas, a casa do alambique pegou fogo. Os filhos dormiam..
Fator 3 3: 09 04 1912, João Ferreira da Cunha, com 7 anos. A mãe faleceu de queimaduras , mas conseguiu salvar todos os filhos do incêndio. O filho Manso tinha nos pés, a marca do fogo..
Fact 4: 1929, Parou de trabalhar e por conta própria passou um ano estudando em Mutamba, na Escola do Guarda Livros..
Fator 5 1: 1940, Comprou um Engenho na Mutamba, e instalou para produção de Rapadura e Açucar. Temmpos depois produziu também aguardente..
Fator 6: Foi a Fortaleza requisitar professor para a Escola que construira em sua propriedade.. O Professor Luiz Gonzaga Ferreira, ( Luis de Carol ) foi nomeado. Depois veio também Nenem Correia..
Fator 7: 01 09 1946, O vigário Padre Marcondes, organizou uma Missa Campal em sua casa, ao lado do Engenho, em prol da Futura Capela de Santo Antonio..
Fator 8: Construiu uma Escola dentro de sua propriedade, para que os filhos da terra pudessem estudar. Os alunos, no intervalo das aulas, merendavam, de graça, no Engenho..
Fact 9: Construiu a Igreja de Santo Antonio, no Peixe Gordo. O terreno foi doado por João Manchica, que recebera dos Teodósios, como filho adotivo..
Fator 10: Construiu Igreja de São Sebastião, no Manimbú, no tempo do Padre Marcondes..
Fator 11: Reformou o Altar-Mor da Capela de Santa Teresinha, em Tibau, onde trabalhava como construtor. Muitas casas de Tibau foram por ele construidas..
Fator 12: Faleceu em São Luís do Maranhão. Repousa no Cemitério das Melancias, Ibicuitaba, Icapuí, CE, no mesmo túmulo, ao lado da esposa, conforme desejo seu..

RIO ARROMBADO E MANIBU ACQUA PARK


Não podemos esquecer também o Manibu Acqua Park, uma espécie de balneário,ou seja, um lago formado pelas águas do rio arrombado que deságua no mar. Ideal para passeios em família. Em dezembro, a principal atração é o rio Arrombado e o Manibú Acqua Park. É aqui onde os banhistas de todas as partes invadem esta área, principalmente no período de veraneio, para desfrutar das belezas que este lugar oferece...
vale a pena conferir.

Fotos de Peixe Gordo


Coqueiral de Peixe Gordo

Peixe-Gordo

Colégio Luiz Gonzaga Ferreira


PEIXE GORDO, É UMA MARAVILHA
FOTOS DA COMUNIDADE DE PEIXE GORDO, COMUNIDADE ESTA COM SUAS MARAVILHAS, INCLUINDO PESSOAS QUE AQUI RESIDE.
SANTO ANTONIO O PADROEIRO DE PEIXE GORDO


PEIXE GORDO E AOS FUNDOS UM ZOOM DA CIDADE DE TIBAU


CORREDOR DO COLEGIO DE PEIXE GORDO E A BIBLIOTECA MARIA DO CARMO



IMAGEM DA PAISAGEM DE PEIXE GORDO 


IMAGEM DA PAISAGEM DE PEIXE GORDO II


MERCEARIA DO BIBIÇO...


POSTO DE SAÚDE MARIA ANTONIETA BRASIL


ORELHÃO DE PEIXE GORDO


CASA DE FARINHA, ONDE TINHA AS DESMANCHAS, NA CASA DE SEU JOÃO CUNHA


ENTRADA DO CORREDOR DA PRAIA


ENTRADA DO CORREDOR DA PRAIAII


 ANTIGA IGREJA DE PEIXE GORDO



 ANTIGA IGREJA DE PEIXE GORDO 


ATUAL IGREJA DE PEIXE GORDO 


ATUAL IGREJA DE PEIXE GORDO II


CASA DE SEU NEZINHO



LAGOA DE PEIXE GORDO, FOTO NO INVERNO....

VIDEO ALDO CUNHA REBOUÇAS

 

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